Poeta e artista visual, seu trabalho se desenvolve a partir
de diversas linguagens, como o vídeo, a performance poética, a fotografia e a
instalação.
Filha de Geraldo de Barros conviveu desde criança com poetas
concretos. Sua obra, entre linguagem, imagem e som, guarda relações também com
a arte pop, com o grupo Fruxus, com o neoconcretismo e também com o viés, sem
esquecermos o rock´n´roll.
Interessada na qualidade "verbivocovisual" da
palavra, conforme a expressão dos concretistas explora a simultaneidade da
comunicação verbal e visual, passando a desenvolver um trabalho dentro das
artes plásticas com influência da arte conceitual e da arte pop.
Palavra e imagem formam as principais matérias-primas de
seus trabalhos. Optando pelo uso da fotografia e de sua própria imagem no
desenvolvimento de seus incomuns poemas, ela desbrava um caminho próprio,
agregando influências como a Body ART, a performance, as artes gráficas e o
vídeo..
São exemplos da utilização desse recurso Poema, 1980, um de seus primeiros trabalhos, ou a série Procuro-Me, 2002. Nesta série incorpora estratégias de intervenção na imagem, com sobreposições e recortes feitos digitalmente, que remetem às técnicas utilizadas por Geraldo de Barros, especialmente na série Sobras, 1996/1998.
Poema,1980 |
Criou, como artista-curadora, a Radiovisual, na 7ª Bienal do MERCOSUL – Grito e Escuta, Porto Alegre-RS, out/nov. 2009.
Procuro-me,2002
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Também executa performances ao vivo, como O Corpo Não Mente, 1994, e Da Origem da Poesia, 2000, entre outras. O uso do vídeo retorna em trabalhos mais recentes como a série de videoperformances. Não Quero Nem Ver, 2005, A Mulher - Há Mulheres, 2005, vídeo da série em que um gorro de lã sobre o rosto se desfaz enquanto a artista enumera frases sobre tipos femininos, é exemplo de como na sua obra é forte o peso do universo cultural e teórico da poesia concreta, mas também de como comparecem elementos de um discurso sobre a condição feminina e a construção social de sua imagem.
Realiza exposições e performances individuais e em parceria com músicos, poetas, no Brasil e no Exterior há mais de 25 anos. Sua obra faz parte de coleções públicas e particulares no Brasil e no exterior: Museu d’Art Contemporani de Barcelona, Daros-Latinamerica, Zurique, Rio de Janeiro-RJ, e MAM-SP.
Realiza exposições e performances individuais e em parceria com músicos, poetas, no Brasil e no Exterior há mais de 25 anos. Sua obra faz parte de coleções públicas e particulares no Brasil e no exterior: Museu d’Art Contemporani de Barcelona, Daros-Latinamerica, Zurique, Rio de Janeiro-RJ, e MAM-SP.
Vídeo realizado para instalação Cadeiras Pussy da exposição individual na galeria Milan SP da artista Lenora de Barros intitulada O Que há de novo, de novo, Pussycats. Música de Cid Campos e Marcos Augusto Gonçalves e vídeo de Grima Grimaldi.
Fonte - Enciclopédia Itaú Cultural. Disponível em www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/ index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=2849&cd_item=1&cd_idioma=28555.
Por: Simone Pacini.
Essa é uma artista que gosto bastante, vi três videos no Mac, e achei incrível, a maneira como ela aborda a palavra, que é algo que ela tem contado deste pequena, mas até mesmo nas obras que temos o silêncio descobrimos muito.
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ResponderExcluirTive a oportunidade de estudar sobre a Lenora de Barros em um trabalho que fiz sobre o MAM.
ResponderExcluirAcho o trabalho dela reflexivo, provocador.
É uma das artistas que eu mais gostei!
Que coisa de louco, cara. Adorei HAHAHA Sério!
ResponderExcluirPor ser tão diferente é como a Nayara mesmo disse, é provocador.
É interessante com ela coloca a condição feminina e a construção social de sua imagem.
ResponderExcluirGostei do modo que a artista utiliza em conjunto a comunicação verbal e a comunicação visual através de imagens.
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